Martin Leão Arcary nº 8718 - O OBSERVADOR DE BELEZA



Apresento aqui uma pequena história que inventei para preencher as ilustrações que realizei em Lisboa em diversos cafés da Baixa lisboeta. As ilustrações que realizei foram a fonte de inspiração para o desenvolvimento da pequena narrativa que aqui apresento inteiramente inventada por mim.




o observador de beleza


Bom dia a todos! A vida de um ser adulto homem, de uma idade comum, como por exemplo, lá pelos vinte e cinco anos, vai dar início a esta historia de que lhes vou dar a conhecer.
Podemos começar esta descrição pelo início de um dos seus dias cotidianos com o acordar, levantar e arranjar para se dirigir ao seu trabalho, situado em lisboa, num café situado num local de gostos populares, frequentado por os turistas e Lisboetas que passam por lá atarefados, fazendo nele uma pausa para descansar enquanto tomam um café.

Este personagem a que podemos chamar Richard Parker, um estrageiro, vindo de Inglaterra porque sua vida lá era aborrecida e monótona, procurando desse modo encontrar noutros países ideias para a historia que gostaria de escrever para o seu novo livro através da observação do dia a dia que iam passando pelo espaço novo que tinha escolhido para trabalhar e viver.

Pessoalmente ele tinha o gosto por observar pessoas a sentirem-se felizes com as suas vidas.  Ele também apreciava ouvir as histórias de vida dos seus clientes tentando-lhes mostrar outras perspetivas para resolver as suas dificuldades.
Richard era também um grande trabalhador empenhado, respeitado por todos os clientes e muito tomado em conta pelos seus colegas de trabalho.



Bom, nossa historia começa mesmo no exato momento em que Richard Parker esta a acabar mais um dia de trabalho e a fechar o café. Nesse preciso momento ele repara numa cliente a ler um livro vermelho com o título gravado na capa, “Como saber agradar”. Esta cliente estava vestida de preto com bolinhas brancas num estilo pouco peculiar próximo dos anos 50 do seculo XX. Ela tinha o rostro mais belo do que se pode imaginar, seus lábios tinham batom vermelho usando um chapéu para se proteger sol. Esta personagem não era como os outros clientes, ela vinha café sempre sozinha e bem vestida como se chamasse atenção para o cenário do café. No preciso momento em que começamos esta história, ela era a última cliente do dia.  

Para surpresa do nosso personagem principal a cliente para a qual observava intrigado chega-se perto dele e abordando-o questiona-o dizendo:
- Boa tarde, será que lhe poderei pedir um conselho sobre um problema que tento resolver há algum tempo e me agustia?
 Intrigado com a pergunta da mulher misteriosa Richard responde:
- Não sei se poderei conseguir o que me pede, mas estou curioso de saber o que me gostaria de contar. O meu nome é Richar Parker e estou disponível para ouvir o que me quer contar.
Assim a misteriosa senhora continua o seu diálogo com o Richard explicando que se chama Sidnay pixym e é diretora executiva da empresa a qual o café aonde Richard trabalha pertence. Sidnay conta também que tem 28 anos um filho de 6 anos e sobre a sua relação com o seu filho que a preocupa.


- Eu gostaria de saber o que fazer para conseguir agradar ao meu filho pois tudo o que faço para ele parece não ser do seu agrado! – confessa em tom de desalento para o nosso personagem Richard.
 - Bem não será uma questão de ter o agradado, mas sim de saber o que se passa com o seu filho por não sentir agradado com o que faz por ele? – Pergunta então Richard.
 -  Não sei bem o que será. O que sinto sempre é que ele não gosta nada do que lhe faço quando lhe dou a atenção ou o trato como o meu precioso filho.
 Na desfiada da conversa os dois personagens foram se conhecendo mutuamente procurando encontrar soluções para a resolução do problema e à medida que o tempo passava foram sentindo a se conhecer melhor que este encontro poderia ser marcante para as suas vidas começando aqui um relacionamento que estando nós observando de fora apenas poderemos imaginar qual o seu desfecho.
Richard, cidadão estrangeiro em terra desconhecida que lhe dera abrigo tinha dado início nesse dia a um desfiar de acontecimentos que tornaram mais interessante a sua vida afastando da monotonia que o levou a viajar.

Texto e ilustrações de Martin Leão Arcary aluno nº 8718


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